Boeing: Demissões em massa, 17 mil funcionários afetados
A Boeing anunciou nesta segunda-feira (18) um plano de demissão em massa que afetará 17.000 funcionários, ou cerca de 10% da força de trabalho da empresa, em meio à crise da pandemia de COVID-19 e dificuldades na produção do Boeing 737 MAX.
Impacto da pandemia e do Boeing 737 MAX
A fabricante de aeronaves americana tem lutado para lidar com o impacto da pandemia de COVID-19 na demanda por viagens aéreas. A crise também agravou os problemas com o Boeing 737 MAX, que foi aterrado em todo o mundo em março de 2019 após dois acidentes fatais. O retorno gradual do avião ao serviço tem sido lento e incerto, prejudicando as operações da Boeing.
Reduções em diversos setores
As demissões afetarão diversos setores da empresa, incluindo engenharia, produção e funções corporativas. A Boeing disse que as demissões começarão no início de 2021 e serão concluídas até o final do ano.
Impacto na indústria aeroespacial
As demissões da Boeing são mais um sinal da profunda crise que afeta a indústria aeroespacial global. A pandemia de COVID-19 devastou o setor de viagens aéreas, levando à redução de voos e à queda na demanda por novos aviões. Outras empresas do setor, como Airbus, também tiveram que reduzir custos e demitir funcionários.
Um futuro incerto
O futuro da Boeing é incerto, e as demissões em massa são um sinal da dificuldade que a empresa enfrenta para se recuperar da crise. A empresa terá que encontrar formas de reduzir custos e aumentar a eficiência para voltar a ser lucrativa. As demissões, embora necessárias, também são um golpe para os trabalhadores e suas famílias, que enfrentam incerteza e dificuldades em tempos difíceis.
O que podemos esperar?
A Boeing espera que as demissões ajudem a reduzir os custos e a melhorar a eficiência. A empresa também está apostando na recuperação do mercado de viagens aéreas e no aumento da demanda por seus aviões. No entanto, a recuperação do setor será lenta e difícil, e a Boeing terá que enfrentar muitos desafios para superar essa crise.